Archive for the Memórias da FEB Category

O fim de mais um museu no Brasil. E quem não esperava por isso?

Posted in História da FEB, Memórias da FEB, Saiu na imprensa..., Segunda Guerra Mundial on janeiro 16, 2014 by ccmaximus

downloadhttp://bandnewsfmcuritiba.com/2014/01/14/museu-do-expedicionario-esta-com-problemas-de-infraestrutura/

Se fosse para discutir a qualidade deste museu em seus tempos áureos, eu não o pensaria como um dos melhores museus da FEB existentes, eu o situaria como um dos dez melhores museus do Brasil em termos absolutos. Em parâmetros de museus dedicados a unidades específicas, era sem dúvida um dos melhores e mais bem apresentados do mundo. O museu era uma exceção absurda, um ponto de terra firme no atoleiro intelectual chamado Brasil. Era questão de tempo até que fosse tragado.

Nem dá para explicar a decadência que o afetou nos dez últimos anos para os atuais responsáveis na esfera governamental, pois, para entender isso, eles teriam que conhecer a história do Brasil e da FEB, teriam que entender a qualidade dos artefatos militares lá expostos, teriam que entender a importância da História Militar para a formação de um país, teriam que possuir o bom gosto e capacidade de apreciação estética para desfrutar do seu maravilhoso acervo e exposição, teriam que ter a sensibilidade, acima de tudo, para ver naquele museu o fruto do empenho individual, do idealismo pessoal. E essas não são qualidades dos nossos representantes em nenhum dos lugares existentes para trabalhar em prol da sociedade. Nenhum. E, se você não tem essas qualidades, você não as reconhece quando as encontra. Estamos falando de gente que viaja para a Europa e EUA na base da verba pública, passa batido pelos museus e vai se enfiar em outlets. Capiaus que visitam o MASP e acham que viram um museu de verdade.

O acervo dispunha de uma enormidade de objetos de luminares da Divisão de Infantaria Expedicionária que fariam a inveja de qualquer grande museu militar. Infelizmente, creio que o que resta é guardar na cabeça a lembrança deste e de outros centros de memória. O abandono de um museu desse quilate é relacionado a um problema que não tem solução, que é o problema educacional e cultural brasileiro. É uma guerra que já perdemos. O que estamos testemunhando com esse processo é só mais uma prova da nossa insuperável habilidade em destruir o que existe de melhor no que resta da cultura neste país.

Há raríssimas e altamente honrosas exceções que ainda resistem heroicamente, como o museu de BH, mantido na base de trabalho voluntário. É coisa feita por gente que dá seu preciosíssimo tempo, de forma idealista, para tentar garantir a memória que a FEB merece no âmbito público. O Brasil não é, nem nunca será, um país de museus, especialmente museus integrados ao sistema educacional – outra coisa que não existe decentemente por aqui, e que ao que tudo indica só irá piorar.

Meu conselho: desistam dessas empreitadas quixotescas de querer salvar museus onde ninguém dá bola para eles, e lutem com as armas que temos hoje, que são a facilidade de publicação e a divulgação da Internet. Vocês irão ao menos despertar o interesse de meia dúzia de gatos pingados que ainda não foram contaminados pela apatia cultural dos trópicos. Ninguém que supostamente deveria nos representar neste arremedo de democracia está interessado em celebrar a memória daqueles que justamente lutaram pela democracia. Isso não dá voto e não dá promoção nas tão decantadas “carreiras de Estado”. Dêem-se por felizes que cronologicamente a FEB é um episódio próximo e que nossa geração ainda conseguiu registrar, estudar e refletir sobre este episódio. O mesmo não aconteceu com outros episódios igualmente importantes para nosso país, como a Guerra do Paraguai. Da mesma maneira que os veteranos da FEB formaram suas associações, os veteranos do Exército Imperial também as tinham, com museus, bibliotecas e espaços de convívio. Nenhuma sobrou. Nenhum desses acervos resistiu à indigência cultural brasileira.

Insistir nesta questão é como dar brilho nas escotilhas do Titanic. Se vocês gostam de museus de guerra, Londres e Paris tem alguns que são ótimos.

O fuzileiro do Rio

Posted in Memórias da FEB on junho 21, 2011 by ccmaximus

Essa eu recebi de meu amigo Paul, da Inglaterra: Rifleman from Rio é uma edição da Commando Mag.

A cultura popular tem a capacidade de renovar o interesse nos temas históricos. Quadrinhos e o cinema tiraram a Segunda Guerra Mundial de um relativo esquecimento em fins da década de 1990. Ao que tudo parece, a FEB segue o mesmo caminho.

http://www.commandocomics.com/collection/issue-4274-rifleman-from-rio

A Força Expedicionária Brasileira na memória popular

Posted in Memórias da FEB, Memórias de Guerra, Segunda Guerra Mundial on junho 15, 2011 by ccmaximus

Houve um tempo em que a FEB era bem mais conhecida, chegando a figurar como tema de composições populares. Aí abaixo, links para duas interpretações de “Capacete de Aço”.

Basicamente, qualquer um faz o que quer com qualquer documento.

Posted in História da FEB, Livros, Memórias da FEB on junho 6, 2011 by ccmaximus

Qualquer historiador sabe que um documento em si não prova nada – já dizia o Bátima no “Feira da Fruta”.
Sem interpretação e sem análise, os documentos não falam por si.

Esse truísmo deve ser expandido para “nem mesmo as mais elementares análises documentais são sempre clara e honestamente entendidas”, especialmente por quem sofre do vício de procurar um escândalo por trás de todo e qualquer evento.

Vide:

http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/924078-frio-e-comida-ruim-prejudicaram-acao-de-brasileiros-na-2-guerra.shtml

Afinal, em qual ponto do livro está escrito que os “pracinhas” tinham problemas de motivação para o combate?

Será possível algum dia simplesmente entender os eventos do passado, com todas suas contradições e complexidades, sem os alardes do sensacionalismo barato?

Propostas de comunicação de trabalhos aprovadas para o II SESFEB

Posted in História da FEB, Memórias da FEB, Nova História Militar, Novas Dimensões da História Militar, Segunda Guerra Mundial on abril 26, 2011 by ccmaximus

A Comissão Científica do II SESFEB divulga a lista de propostas de comunicação de trabalhos aprovadas. Aos proponentes serão enviadas hoje as respectivas cartas de aceite. Após recebimento do aceite os proponentes deverão pagar a taxa de inscrição no valor de R$ 70,00 (setenta reais) se estudante; R$ 100,00 (cem reais) se profissional. Os valores devem ser pagos no Banco do Brasil através de Guia de Recolhimento da União (GRU). Para o correto preenchimento da guia devem ser consultadas as instruções constantes da página de inscrições do evento: http://www.historia.ufpr.br/2seminariofeb/ Cópia da GRU já paga deve ser enviada para o e-mail 2seminariofeb@gmail.com até o dia 2 de maio (segunda-feira). No título da msg escrever “envio comprovante pagamento inscrição IISESFEB”. As inscrições para apresentação de trabalhos só serão efetivadas após o envio deste comprovante.

1. Adriane Piovezan – Ritos de morte: o Pelotão de Sepultamento da FEB (1944-1945)

2. Aline Vanessa Locastre – A mobilização brasileira para a luta aliada por meio da Revista “Em guarda” (1941-1945)

3. Carlos Henrique Lopes Pimentel – A Associação de Ex-Combatentes do Brasil: O Conflito ideológico e a Esquerda Militar (1945-1950)

4. Cláudio Skora Rosty – Itinerário dos libertadores do povo italiano (Roteiro da FEB na campanha da Itália)

5. Cristal Magalhães da Rocha – Estudo sobre os acervos dos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira: documentação pessoal dos veteranos e sua difusão

6. Julio Cezar Fidalgo Zary – Cruz de Combate: símbolo da bravura do Brasil

7. Luciano Meron – Saco vazio não para em pé: a alimentação e os hábitos alimentares na FEB

8. Maico José Moura – Histórias de Pracinhas: A memória da FEB através dos relatos de ex-combatentes paranaenses

9. Márcio Aparecido Pinheiro Silva & Jorge Christian Fernández – Associação dos Ex-Combatentes da FEB (Força Expedicionária Brasileira): Identidade e Memória

10. Pauline Bitzer Rodrigues – Os correspondentes de guerra na construção memorialística da Força Expedicionária Brasileira

11. Rafael Piquina Botega – Análise das reflexões críticas nas publicações de veteranos e ex-combatentes sobre a FEB

12. Renata Viana – Os ex-combatentes civis da Força Expedicionária Brasileira e a difícil retomada da vida anterior a guerra

13. Rodrigo de Morais Batista – Os heróis da Imprensa: a atuação dos pracinhas narradas nos jornais

14. Solange de Lima – “Perigo Alemão”: a comunidade teuta e a DOPS em Curitiba

Durval Jr. irá apresentar conferência no II SESFEB

Posted in História da FEB, Memórias da FEB on abril 22, 2011 by ccmaximus

Boa notícia para quem gosta da história da FEB e estará presente no II SESFEB: Durval Jr. irá proferir conferência sobre o “Lapa Azul”:

“A Comissão também deliberou convidar o cineasta Durval Júnior, produtor e diretor do documentário O “Lapa Azul” – Os homens do III Batalhão do 11o. RI na II Guerra Mundial (2007) para exibir seu filme (vide link abaixo) no II SESFEB e proferir conferência relativa ao tema Os Documentários da FEB.”

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/videos/resenha/resenha.asp?nitem=9034810&sid=189123648111027713253144725&k5=D

Conferencistas confirmados para o II SESFEB

Posted in Guerra no Mundo Contemporâneo, História da FEB, Memórias da FEB, Memórias de Guerra, Nova História Militar, Saiu na imprensa... on abril 20, 2011 by ccmaximus

A Comissão Científica do evento informa que estão confirmadas as participações dos seguintes conferencistas no II SESFEB:

Antonio Pedro Tota – O Imperialismo Sedutor: a americanização do Brasil na Segunda Guerra Mundial

Cesar Campiani Maximiano – A literatura de guerra brasileira e os combates por Monte Castello

Dennison de Oliveira – A campanha da FEB no Vale do Rio Sercchio à luz da arqueologia

Francisco Ferraz – Tão próximos, tão distantes: o pós-guerra dos ex-combatentes do Brasil e dos Estados Unidos

Vagner Camilo Alves – O Brasil e a Segunda Guerra Mundial: autonomia na dependência?

A Comissão também deliberou convidar o cineasta Durval Júnior, produtor e diretor do documentário O “Lapa Azul” – Os homens do III Batalhão do 11o. RI na II Guerra Mundial (2007) para exibir seu filme no II SESFEB e proferir conferência relativa ao tema Os Documentários da FEB.

Finalmente, a Comissão Científica do II SESFEB deliberou que a inscrição de Alfredo Salun como candidato à apresentador de trabalho seja invalidada e imediatamente transformada em convite para que ministre conferência no evento. Alfredo Salun é autor, dentre outras importantes obras, de “Zé Carioca” vai a guerra: histórias e memórias sobre a FEB. São Paulo, Pulsar, 2004.

http://iisesfeb.blogspot.com/2011/04/conferencistas-confirmados-para-o-ii.html

Fundação Rampa ajuda a preservar memória da guerra no Atlântico Sul

Posted in História da FEB, Memórias da FEB, Memórias de Guerra, Segunda Guerra Mundial on abril 11, 2011 by ccmaximus

http://www.fundacaorampa.com.br/af_parna.htm

Como muitos vestígios de relevância histórica para o Brasil, as instalações da base americana de Natal alcançaram uma situação periclitante. A Fundação Rampa foi capaz de interromper o processo de decadência das antigas bases, chamando a atenção para a importância da preservação de alguns locais.

Prova de que um evento histórico só existe porque é lembrado. Quantos brasileiros se recordam, hoje em dia, que o nosso litoral foi também um “campo” de batalhas da Segunda Guerra Mundial?

Matéria da Istoé sobre o filme de Vicente Ferraz

Posted in Entrevistas, Filmes, História da FEB, Memórias da FEB, Saiu na imprensa..., Segunda Guerra Mundial on abril 8, 2011 by ccmaximus

http://www.istoe.com.br/reportagens/131116_A+LUTA+DOS+PRACINHAS

A luta dos pracinhas
O filme “A Montanha” mostra as agruras vividas pelos soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial e a integração racial do pelotão
Ivan Claudio

FRIO E QUEDA
O ator Francisco Gaspar como Piauí: as botas nacionais não eram feitas para andar na neve

Nas encostas dos Apeninos, na Itália, o inverno costuma ser rigoroso, com madrugadas cravando temperaturas inferiores a 15 graus negativos. Eis o que diz o ex-pracinha Antonio Amarú, um dos 25 mil soldados brasileiros que lutaram na Campanha da Itália durante a Segunda Guerra Mundial e, portanto, pernoitou bastante no local: “Usava seis blusas de lã por baixo do field jacket americano, um par de luvas de lã e por cima um par de luvas impermeáveis, ou perderia a mobilidade nos dedos.” Seu depoimento poderia ter sido dito pelos atores que passaram sete semanas nas mesmas condições ao filmar o longa-metragem “A Montanha”, o primeiro filme de ficção a tratar da participação da Força Expedicionária Brasileira no conflito, cujas gravações se encerraram na semana passada. Dirigido por Vicente Ferraz, a produção procura ser fiel a histórias de jovens como Amarú, na época com 25 anos. Eles experimentaram o pior inverno do século na região. Da Itália, por telefone, o ator Daniel Oliveira, que se protegeu nas filmagens com duas malhas e duas meias térmicas, teve a exata sensação das agruras enfrentadas pelos soldados brasileiros: “No set a gente usou botas antigas e a ardência provocada pela neve foi imediata. Dá para imaginar a dificuldade deles.”

“Me interessei pelo lado humano do conflito ao
ler os diários e os relatos feitos pelos pracinhas”
Vicente Ferraz, diretor

Oliveira interpreta Guima, um soldado especializado em desarmar minas. No filme, ele faz companhia aos soldados Tenente (Julio Andrade), Piauí (Francisco Gaspar) e Laurindo (Thogun). Vítimas de um ataque de pânico, os quatro se encontravam perdidos e passam a ser considerados desertores. Nessa situação, travam contato – e têm uma relação de quase amizade – com dois outros fugitivos do campo de batalha: o italiano Roberto (Sergio Rubini), da Resistência, e o alemão Jurgen Mayer (Richard Sammel). Segundo Ferraz, esse encontro não está nos livros e nasceu, obviamente, de sua imaginação. “Não tenho a pretensão de reescrever a história”, diz o diretor. O enredo, contudo, é plausível. Depoimentos de pracinhas registram o contato com desertores nazistas e a convivência amistosa com prisioneiros da artilharia germânica. Em “A Montanha”, quem se depara com o alemão Mayer é o soldado Piauí, vivido por Gaspar. Ele se solidariza com o nazista ferido nos pés e o carrega numa bandiola pela neve. “Imagina só, eu com 1,65 metro de altura e 58 kg puxando um alemão de 1,90 metro. Eram cenas muito difíceis, tínhamos que andar com gelo até o joelho.”

COMPANHEIRISMO
Abaixo, os atores Daniel Oliveira (Guima) e Thogun (Laurindo):
convivência entre brancos e negros surpreendeu os americanos

Como pisava pela primeira vez na neve, Gaspar conta que escorregava bastante nas superfícies mais lisas. “As botas usadas pelos pracinhas não eram feitas para andar lá. Nos primeiros dias, levei muitos tombos”, diz. Não só a bota como também o uniforme. Segundo Gaspar, o filme é bem fiel nesse aspecto ao colocar cada ator usando uma farda diferente, todas do Exército americano. O figurino é original e foi alugado de colecionadores. Embora o elenco tenha recebido treinamento de exercício de montanha e técnicas de desmontagem de minas no Batalhão de Engenharia de Pindamonhangaba, a trama foge dos clichês do gênero e não mostra tantos tiros e explosões. “Me interessei mais pelo dia a dia e me afastei do lado perverso da guerra”, afirma Ferraz, que entre os 20 livros consultados incluiu diversos relatos de ex-pracinhas. Para se livrar da servidão à realidade, preferiu nem filmar em Monte Castello e evitar, assim, qualquer referência ao local onde se deram os maiores conflitos entre brasileiros e alemães. “Na preparação, contudo, passamos pela região. Foi para dar um axezinho”, diz Oliveira. Ao visitar uma das pequenas cidades libertadas pelos pracinhas, a equipe encontrou um velhinho que era criança naquela época. Olhando para Thogun, ele se lembrou que foi na guerra que viu um negro pela primeira vez. Livros recentes, como “Barbudos, Sujos e Fatigados”, de Cesar Campiani Maximiano, consultor do filme, mostram que a integração racial do Exército brasileiro chamou a atenção também dos americanos, ainda bastante racistas durante a guerra. Esse é outro detalhe que o filme não se esqueceu de ressaltar.

Boy, Pirulito e os mascotes da FEB.

Posted in História da FEB, Memórias da FEB, Memórias de Guerra, Textos on abril 6, 2011 by ccmaximus

O saudoso e venerável veterano do III Grupo de Artilharia José Antonio Pinheiro certa vez me relatou uma deliciosa história sobre os cães adotados pelos artilheiros de seu grupo.

Boy era um cãozinho que vivia junto com os soldados na Vila Militar. Ele tinha sido trazido do quartel de Barueri desde a partida da unidade para o Rio. Alguns soldados planejavam embarcá-lo clandestinamente no navio, o que acabou não ocorrendo. Ao que parece, Boy foi detectado no momento em que os homens chegaram ao porto. Acabou permanecendo no Brasil.

Na Itália, a rapaziada acabou encontrando outro cachorro, que recebeu o nome de Pirulito e uma roupinha de lã verde oliva com o distintivo da FEB e seu nome bordado.

Segundo Pinheiro, Pirulito foi trazido ao Brasil por um veterano que residia em Santos, SP. Esta pequena história é reproduzida no “Barbudos, Sujos e Fatigados”, na seção de notas de rodapé.

Infelizmente, Pinheiro faleceu repentinamente em 1997, e não tive antes disso a oportunidade de lhe perguntar o nome do veterano que trouxe o Pirulito ao Brasil.

Se algum leitor de Santos puder me ajudar com isso, por favor me envie um comentário. Estou em busca de veteranos santistas do III Grupo de Obuses, para tentar saber mais sobre a história de Boy e Pirulito.

A propósito: esta imagem aí abaixo certamente está entre as mais belas fotografias da FEB. Quem sabe se o cãozinho aí visto não é o Pirulito?
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Dá para perceber que os soldados da foto são artilheiros (vejam a posição da peça sob a rede de camuflagem), e pelo jeitão deles, se parecem com o pessoal do III de Obuses que já vi em outras fotos.

E para quem gostou do assunto, aí vai um interessante link sobre um sensacional projeto envolvendo as tropas americanas no Afeganistão:


http://www.afghanstrayanimals.org/